RELEITURA DO POEMA PERTO DO FIM/THIAGO DE MELLO   (Intertexto)

Poema perto do fim

A morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
E não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
De não ter sido bom.
E no coração, neve.
(Thiago de Mello)




QUASE NO FIM...

Se não sentimos a mão fria da morte
Não há dor em morrer.
E o amor que sopra sua melodia
Em flauta doce
Veste de silêncio o som de cada lágrima.
De leve, bem de leve flana
Sem ser sentido, sem ter sentido
Deixando no coração
Apenas gélidos flocos de neve.


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Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 22/11/2007
Reeditado em 07/07/2012
Código do texto: T747331
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