COINCIDÊNCIA INDEFINIDA
COINCIDÊNCIA INDEFINIDA
Indefinida, a ida passeia,
Por olhares demonstrativos,
Enquanto os versos,
Não sabem de individualidades.
Há um padecer,
Em confusões exiladas.
A neutralidade cria,
Números cegos no tumulto.
O ter da fé,
Arranca ou cobre,
A nascente do limite.
Vertentes enterradas na imperfeição,
Ofertam inquietudes.
As aproximações se materializam,
Com o vivo nunca.
Feitos interrogativos,
Ocultam depurações.
A iluminação dos lugares acabados,
Acompanha os conflitos.
Conjugações poéticas,
Duvidam do acolhimento.
Leituras atrevidas,
Decifram a ligação,
Entre as coincidências.
Sofia Meireles.