MARCAS DESCOMPOSTAS

MARCAS DESCOMPOSTAS

As marcas são,

A nitidez única da cegueira.

A ordem, ao cruzar com o enfrentamento,

Crê na popularidade.

Imposta e demonstrativa,

A arma duplica,

Os fios posicionados para o enforcamento.

A pressa reina,

No nascimento das prisões.

O fundo religioso,

Das margens atrasadas,

Inferniza a música do paraíso.

O frutífero vício,

Nomeia mutilações.

O toque da vingança,

Pinta, cativo,

A liberdade das grandezas.

O pecado primitivo da herança,

Guarda a naturalidade racional,

Do apenas existencial.

A duração quantificada por períodos,

Secularmente enumerada por antecipações,

Intensifica servidões naufragadas.

O isolamento se adianta,

Ao testemunho dos roubos.

Heroica, a embriaguez,

Enoja os mitos.

A valentia da fuga,

Assombra fortalezas.

O arrancar circula,

Por coberturas hereges.

O tempo árduo do aprendizado,

Amanhece pelo brilho do depois.

A superação vive,

Dos voos passageiros.

Sonhos criativos,

Carregam profecias enterradas.

A explosão do sopro,

Procede como páginas das vezes.

O papel da solidão,

Desenha o já,

Dos começos neutros.

Memórias idas,

Remediam o descompor.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 01/04/2022
Código do texto: T7485816
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