Pau de jangada

Construí minha jangada

E me aventurei no mar

Aproveitando a calmaria

Vi o sol deitando lento pra lua tomar o lugar

Construí essa jangada confiante

Com pau, martelo e mais tanta parafernália

O mar foi ficando afoito

E eu assombrada

Foi-se rangendo tudo

Começando pelo meu coração

Com medo do mar revolto

Mas logo me dei conta de que na vida a água que vai, vem

Que tem vez que só embala a gente

E tem vez que nos submerge só pra mostrar o poder que tem.

Ana Maria de Queiroz
Enviado por Ana Maria de Queiroz em 04/04/2022
Reeditado em 09/04/2022
Código do texto: T7487875
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.