Diga a tua métrica que eu rimo contigo
Diga a tua métrica que eu rimo contigo,
Diga o que te move que eu me transformo nesse combustível,
Diga e incessantemente avançarei pelos campos floridos...
Mas, na primavera, irei embora, como as folhas que caem
Como os soldados que voltam para casa
Como os pássaros que migram...
Olhando bem nos teu olhos te juro,
Simultaneamente,
A permanência e a impermanência,
O desfrute e a dor,
O vigor e o cansaço,
O brilho e o ofuscamento,
A abundância e a secura,
A chegada e a partida...
Mas diga...
Diga a tua métrica que eu rimo contigo,
Diga o que te move que eu me transformo nesse combustível,
Diga e incessantemente avançarei pelos campos floridos...