No chão da sala
No chão da sala me procuras
sobre a pele alta de um tapete,
buscas para a volúpia a cura
que dou com a ânsia de um ginete.
Digo-te, minha doce amada:
ardo no fogo deste assédio
mesmo longe da tua morada
e guardo em mim o teu remédio.
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N. do A. – Na ilustração, Casal de Keli Righetti (Severínia – SP).