A POESIA QUE VEIO DO CÉU

Vi o céu ornado como a uma noiva no altar,

Então escrevi a poesia do olhar

E fito ao céu, não pude parar,

E se tão pequeno eu não fosse,

Me mudaria pra lá.

Nessa grandeza vejo o belo

E o sol todo amarelo

Me mostra o azul

E então eu vejo de norte a sul

As pinceladas do criador.

E o frescor dos ventos

Me fazia cafuné

E o chão frio

A esfriar cada pé.

E de onde não se esperava poesia,

Esse céu de magia,

Fala por si só,

Sob o canto dos passarinhos

Eu aqui no meu "ninho",

A admirar.

Ênio Azevedo