Sem medo da morte
Partirei um dia para a eternidade
Lá no azul do céu de encanto,
Que fará cessar a dor do pranto
Deste mundo imundo sem piedade.
E nao temerei o escuro no entanto
Deixar-me-ei levar com tranquilidade,
Cerrando meus olhos com serenidade
Caindo nos braços da morte portanto.
E estarei presente nas enluaradas
Noites de estrelas abrilhantadas
Pelos segredos d'alma trânquila,
E também serei parte das paisagens
Naturais, domesticadas e selvagens
Nascidas de meu corpo tornado argila.