A Sombra Assusta

A sombra da noite assusta, assombra.

Quando sai o Sol, a sombra aparece...

Sincopando o sombrio, antes, sorriso.

A sombra é densa, sinuosa.

A sombra semeia sentimentos subterrâneos.

Sentencia sedenta semblantes assombrados.

Sem luz, sons suicidados.

Esconde sortilégios, sussurros, suspiros.

Um surto de covardia assume substratos...

Antes, superiores, sólidos, seguros.

A sombra se sorve da sutil subserviência

De seres que não suportam saber de si.

A sombra circula como epicenos

Subsistindo... subconsciente

Entre sonhadores, cínicos e céticos.

Arsenia Rodrigues
Enviado por Arsenia Rodrigues em 24/11/2007
Reeditado em 26/06/2008
Código do texto: T750955
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