Destino

DESTINO

Quando o barco alça a vela,

leva o barco-à-vela o vento

sem sentir o sofrimento

de quem segue o rumo dela.

Se saudade sofre ou sente,

pouco importa ao barco-à-vela,

vai ligeiro, vai fagueiro,

vai na calma e na procela.

A rumar sem desatino,

vai na senda do destino

que no mar é inclemente.

Em tarde calma e singela,

chega ao porto o barco-à-vela,

chega em frangalhos a gente.

Christina

Christina Cabral
Enviado por Christina Cabral em 24/11/2007
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