Poesia transgênica

A poesia transmuta-se. Faz-se nova.

A pena aboliu suas carícias ao criar.

Não deixa mais a marca do preto no branco.

Não abusa do calor... Do contato íntimo...

Esvai-se o tempo de o poeta correr riscos?

A caneta divorcia-se do papel?

Há uma nova concepção da poesia?

Seria o teclado o final desse romance?

Não!!! Poetas conceberão os seus rabiscos.

Cantarão rostos, almas, corações e musas...

Mais que nunca, estarão firmes a traçar linhas

E enigmas... Sob olhos... Sob mundos...

Poesia On Line

20/11/07

Mote: Correr riscos.

Proposto por: Sunny Lora

fiore carlos
Enviado por fiore carlos em 24/11/2007
Código do texto: T751184
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