Sofreguidão
Minha alma de querer anda perdida
Sempre aos prantos enlaçada ao desencanto
Tão intensa, apaixonada e deprimida
Sobrevive acabrunhada pelos cantos.
E o peso pelos dias ofertados...
Formam lágrimas que secam no caminho
Oh minh’ alma, tão doente e revoltada!
Canta as dores no aconchego do seu ninho.
Nem a noite sorridente traz o brilho
Que procuras desde o seu alvorecer
Minha alma, alma de uma bailarina
Almejante, agressiva em seu querer.