Sofreguidão

Minha alma de querer anda perdida

Sempre aos prantos enlaçada ao desencanto

Tão intensa, apaixonada e deprimida

Sobrevive acabrunhada pelos cantos.

E o peso pelos dias ofertados...

Formam lágrimas que secam no caminho

Oh minh’ alma, tão doente e revoltada!

Canta as dores no aconchego do seu ninho.

Nem a noite sorridente traz o brilho

Que procuras desde o seu alvorecer

Minha alma, alma de uma bailarina

Almejante, agressiva em seu querer.

Sandrinha Medina
Enviado por Sandrinha Medina em 14/05/2022
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