Acalanto

Depois de nove meses

Aprisionada no ventre materno

Nasceu intensa e sensível

A poeta de abril

Menina frágil e delicada

De choro agudo e agressivo

De olhar iluminado e alma poetizada.

Percorreu árduos caminhos

Muitas vezes se entregou a encosta da estrada

Com os pés calejados perpetua

Leva no olhar todos os traumas e alegrias

As cicatrizes ainda doem

A dor é eterna, inseparável

Embora desfruta momentos de alegrias

Encontrou uma forma de acalanto

Junta as letras, forma palavras

E tece versos

Que transforma em poesia.

Sandrinha Medina
Enviado por Sandrinha Medina em 15/05/2022
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