DIZERES MENSAGEIROS

DIZERES MENSAGEIROS

Dizeres florescem,

Ante o estender do voo.

Posses cobertas,

Abrem-se ao velar.

Os apoios dos lugares,

Localizam brincadeiras.

A infância individual das desilusões,

Segue as lágrimas dos rastros.

O prolongamento vago,

Mistura os perfumes da saudade.

A umidade, derramada em demonstrações,

Define o amar.

O debruçar, como um habitar estreito,

Compara-se a contrariedades inconscientes.

O depois válido das elevações,

É espalhado por travessias anunciadas.

A pessoalidade, mandada em mensagens,

Envia-se, para ser coletiva.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 20/05/2022
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