DIZERES MENSAGEIROS
DIZERES MENSAGEIROS
Dizeres florescem,
Ante o estender do voo.
Posses cobertas,
Abrem-se ao velar.
Os apoios dos lugares,
Localizam brincadeiras.
A infância individual das desilusões,
Segue as lágrimas dos rastros.
O prolongamento vago,
Mistura os perfumes da saudade.
A umidade, derramada em demonstrações,
Define o amar.
O debruçar, como um habitar estreito,
Compara-se a contrariedades inconscientes.
O depois válido das elevações,
É espalhado por travessias anunciadas.
A pessoalidade, mandada em mensagens,
Envia-se, para ser coletiva.
Sofia Meireles.