Lusitano Tejo
Lusitano Tejo
Ontem nas suas margens passando,
Como se fosse mero peregrino
À beira deste Lusitano Tejo caminhando,
E a sua história recordando
Este seu castelo afonsino!
Torrão de terra bem amada
Observada do cimo das ameias,
Larga vista claramente alargada
Por vezes as suas margens alagadas,
De água que cobriam as suas areias!
Imaginei as Ninfas ali no areal
Nas cercanias do castelo,
Imagem pouco natural
Diga-se mesmo quanto tem de irreal,
Só imaginável neste poema singelo!
São imagens de pura fantasia
Transportadoras da saudade,
Pinceladas de alguma magia
Encerrando muita nostalgia,
E recordando a mocidade!
Casmil, 27.04.2022