Triste...
Púrpuras as palavras sem vida
Sem limites ardendo feito sal,
Na ferida aberta do dia fatal
De um amor chorando na despedida.
E no rosto alucina-se escorrida
Sangrenta a dor profunda e real,
Da tarde marcada pela espectral
Lágrima de dor pelo chão caída.
E nos passos afastando-se as dores
Da angústia da batalha que alucina
E mata dos sorrisos todas as flores,
Deixando para trás alma pequenina
Arrasada e oprimida pela sua sina
De ser abandonada por seus amores.