"Tu és meu deleite e gozo"

Consumo em mim toda a realidade irreal,

Morro para mim em tudo o que é banal

E ressurjo como um verme a te consumir

Nesta ânsia infernal de tudo sentir.

Afundo no meu infiel desejo, em tudo

Oculto me faço desnudo e flutuo

Nas ideias de um dia vim a ser;

Perco-me em tudo que ousei crer

E sinto que um dia não irei morrer.

Ah esta é a triste poética do orador

Que discursa a todo instante sem dor

E quando chega o dia de sofismar

Não sabe ele a quem e porque irá cantar.

Esta é por overdose a desesperança

Que afunda em busca a minha ânsia

___De um dia vim a me tornar___

Tudo aquilo que um dia vim a almejar

___E nisto tudo ereto goz*___.

"O dito 1° e reiterado sem nome"
Enviado por Oaj Oluap em 26/05/2022
Código do texto: T7524647
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