Limítrofe

Meus apelos são críticos

Porque vivo no limite

Quando os assuntos são cítricos

Esqueço o cheio de dedos

E parto cheia de apetite

Para os olhares azedos

Mas sou mansa como gata

Arrepio a pele no cio

Até consigo ser sensata

Quando o olhar me arrebata

E o toque é leve e macio

Não me conduza com arreios

Nasci para ser livre

Odeio freios

Se não aguenta aclive

Desça antes de fazer feio

É nas alturas que potencializo

O que me escapa pelo meneio

Aceita ou eu exorciso

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 25/11/2007
Código do texto: T752488
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