Bucólico

Quando me deito sou terra

Às vezes, rio de águas calmas

Acordo semente

Ao me levantar sou árvore

Floresço, dou frutos.

Ao pensar, sou vento

E sopro em várias direções

Abro mão da superioridade humana

Para viver mais natural

Peço, recebo e retribuo

E sou quase nada

nesse “tudo universal”.

João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 29/05/2022
Código do texto: T7526210
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