PÁSSAROS DO INFINITO

Se as falácias do mundo nos deixam sem calma,

No profundo abismo das aparências vãs,

Que tal fortalecermos o céu da alma

Com o amor que transcende as sutis manhãs ?

 

 

E vendo essas flores pelos campos que o coração abriga,

 

De que nos servem estáticos rótulos sobre tudo,

Se os fatos fluem tão céleres feito águias

Pelos dinâmicos céus da vida?

 

 

De que nos servem ondas de agonia,

Se o tempo voa como pássaros

Do amor pelas paisagens do mundo?

 

E, além de tudo, quantos horizontes

De paz nos cruzarão a alma

Como rios de enigmas que não vivemos? 

 

 Pois navegue além das ondas do mundo atroz,

 

Esqueça os rótulos e preconceitos,

Proteja-se da dor e das palavras sós,

Viva com força,

Ame com a alma,

E todos os sonhos caberão em nós,

Como pássaros que voam rumo ao infinito,

Feito um breve grito nos céus da emoção veloz.

 

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