AGORA MAGOADO

AGORA MAGOADO

A mágoa visual,

Floresce em meio às quedas.

Os números acreditam,

Na claridade das vindas,

Apoiadas por substituições tempestuosas.

O semear é intensificado por fragilidades,

Comparadas ao habitar da humanidade.

O demonstrar do poema,

Carrega a ausência das negações.

O construir da respiração intacta,

Depois da coletividade do olhar único,

Diz das aproximações,

Que possuem o pulsar dos beijos.

A imagem procurada,

Reveste todas as aberturas.

Fechadas promessas do nunca,

Vão tocando os períodos do agora.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 05/06/2022
Código do texto: T7531650
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