DÚVIDA INSANA

Não sei onde me perdi

Onde foi que me deixei

Quando foi que desabei

No abismo que eu abri

Ah! Sonho impossível de sempre

Me arrastasse na escuridão do sol

Me fantasiasse de cálido arrebol

Me aprisionaste na tua mente

Não sei o que me atingiu

O que foi que me restou

Quando o vácuo me puxou

Quanto tempo se esvaiu?

Ah! Interminável silêncio, vão

Me encantasse com tua paz

E agora nossa dúvida, jaz

Perpetuada na luz da imensidão.