REMINISCÊNCIAS

Que saudades eu tenho

dos sonhos sem tempo

de acordar,

do tempo dos sonhos

sem contratempo

apenas com

o tempero

do sonhar.

Tempo sem invento,

sonho em movimento

destempero de vento,

importância

eólica do frescor

e do fantasiar

que na panela da vida

louca

soprou a brisa da janela

com o sabor

da boca

da infância,

no meu paladar.

A inocência

da recordação,

o tempo passou,

o vento arrastou

como furacão

para um lugar,

cheio de saudade,

que um dia

na primeira idade

se perdeu

e hoje,

se ofereceu

com toda verdade,

em versos e nostalgia

no seio desta poesia.

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Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 13/06/2022
Código do texto: T7537232
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