Sem palavras
Não há quadros imóveis para o olhar selvagem
E o teu olho me invade cavando lembranças
O silêncio inventado de nosso encontro
É o doce espanto do fim das palavras
Vestidas de novo de alvoroço...
Minha agonia é um novo dizer
Do que mesmo falado
Prende as palavras.
As águas rasas nos banharam.
Hora Tenaz