A quebra
A intimidade mata
A beleza da ideia
Mesmo sem plateia,
Algum laço desata.
O atrevimento trata
Do que há de fugaz
Logo perdido o gás,
Desilusão imediata.
Mãos amigas se dão
No limite do não
Mantidas conversas.
Mãos amigas se vão;
Desligada a razão,
O desdém se apressa.
A ousadia fala
O que o corpo pede
Depois da saciedade,
Cacos são o que se cata.