AS TUAS

Verso que sonda o pior? E neles sorrias...?

Basta de olhar, que os deixe, se te espanta!

S’outrora era a cura pra chaga que estanca,

Ontem eu perdi trezentas poesias.

Seqüelas de um tudo crivado de espera.

Tortas, curtas dum esforço que se suporta.

Ausentes, presentes... do que te importa?

E se foram pra ti ou pra quem mais era?

Estarão por aí os pedaços do que são elas!

Hei de vê-la catando-os pelas estrelas...

Buscando os versos teus na mais linda!

E assim, juntando os pedaços que puder,

Formarás o verso de ti que bem quiser,

Mas, as palavras serão minhas, ainda...