Cíclico
De novo e de novo
Vai o mundo em círculos
Algo de incompreendido
Traz apatia e choro.
De novo e de novo
Os rastros dos ponteiros
De pé e logo de joelhos
O que já não absolvo.
O que de oculto existe
Que ceifa brotos de esperança?
Ignora um olhar triste
O que causa a inconstância.
Até que algo novo
Vem além do horizonte
Para modificar o ontem
Quando já sou outro
Mas pouco me movo
Deixando o fogo de lado
À solidão acostumado,
Do recomeço, esboço.