E no fundo do poço

E no fundo do poço

avistamos no palpear obsoleto

o silêncio habitado

em trechos esquecidos

nas memórias e partituras

dos músicos apressados

de alugueis atrasados

com rostos cobertos de fissuras

de corpos corroídos

pelo tempo bem amado

por um pequeno pato

respondente a um só chamo: moço.

N.V -06/22

LizaBennet
Enviado por LizaBennet em 22/07/2022
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