E no fundo do poço
E no fundo do poço
avistamos no palpear obsoleto
o silêncio habitado
em trechos esquecidos
nas memórias e partituras
dos músicos apressados
de alugueis atrasados
com rostos cobertos de fissuras
de corpos corroídos
pelo tempo bem amado
por um pequeno pato
respondente a um só chamo: moço.
N.V -06/22