FEITOS PERGUNTADOS
FEITOS PERGUNTADOS
As perguntas são poesia,
Quando os pensamentos,
Comparam-se ao sequestro único dos voos.
O não definido do ter,
Concorda com a velocidade sonora,
Das viagens distantes.
As profundidades das metades temporais,
Hão de atirar a condução,
A observações.
A visão dos modos,
Movimenta as mutilações do inconsciente.
Os instantes aumentados do susto,
Incapacitam recordações.
O máximo apartar da sede,
Por um tudo passageiro,
Prefere sobressaltos.
A igualdade circulante das chamas,
Equilibra as direções das frustrações.
A individualidade da loucura diária,
Crê em demonstrações.
Invocações angelicais,
Materializam posses.
A intensidade da importância,
Necessita de palavras.
A subida dos espaços,
Começa no gelo,
Silenciado por falas.
Os gêneros da capacidade,
Dizem do querer ouvinte.
O olhar do desejo,
Enumera os tecidos do nada.
Idas pessoais,
Localizam afastamentos.
O sexo das junções,
Enfrenta mitos.
Motivos absolutos,
Acalmam o calar.
As conformidades dos aprendizados universais e remotos,
Unem elevações.
A luz do chegar,
Alcança percepções.
A escuridão paradisíaca,
Adverte o poder.
Providências superiores,
Expõem nomes.
O ferro da mudança,
Atrasa cruzamentos.
A noite dos segredos,
Habita em brincadeiras.
Beijos abertos,
Existem no cancelamento dos feitos.
Sofia Meireles.