POUSO ÚMIDO

POUSO ÚMIDO

A umidade da homenagem poética,

Condiciona o egoísmo,

A uma pronúncia naufragada,

Por esquecimentos revitalizados.

A pessoalidade das respostas,

Acontece em comparação,

Com a unicidade dos voos.

O passageiro sangue coletivo da vida,

Foge dos colapsos,

Para ensurdecer medidas.

O sinal da rigidez,

Dito pela memória alternativa da música crepuscular,

Individualiza ofertas.

O florescer submerso na ausência,

Altera o paraíso.

Ocorrências noturnas,

Obstinadas pela busca,

Partem direções.

No isolamento do silêncio,

O esconderijo das perguntas,

Cansa as posses dos beijos.

As cinzas do nada,

Escutam as demonstrações das horas,

Pela lentidão universal,

Das vindas populares.

Negações transportadas,

Exportam elevações,

À química funda dos sonhos.

O saber atrasado da dúvida,

Nomeia os aromas,

Com pousos repousados.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 29/07/2022
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