A voz do som

Um sol castiga mi

Lá no horizonte

Sem pena e sem dó

Descendo pelo braço

Num acorde menor

As casas me separam

Dos trastes

As cordas me amarram

Ao braço

A inércia me cala

Emudece a fala

Interrompe a melodia

Subo e desço a escala

Escurecendo a noite

E iluminando o dia

Encontrei esses versos escritos por mim no meu caderno da faculdade e não lembro se fui eu quem os escreveu ou se copiei de algum lugar por tê-los achado bonito.