ALMA DE POETA

ALMA DE POETA

De poeta não tenho a veia que lastreia

Nem a sensibilidade que permeia

Vil pensador de mil deidades,

Se algum talento cabe às entidade

Bebendo das musas num só momento

Os suaves eflúvios de meus versos

Lavra que de dia em dia intento,

Poder com simpatia ver expressos

Beija flor que adeja o lúcido momento

De sugar o néctar divino da flor

Sonho solto que aninha o pensamento

Doce lembrança, linda recompensa

Encanto meu, fruto de real valor

Cume da glória, desejo de quem pensa.

Armando A. C. Garcia

São Paulo, 23 de novembro de 2005-11-24

E-mail: armandoacgarcia@ibest.com.br

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 24/11/2005
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