ESC
Era o que tinha
e acabou.
Restou, então,
o que sempre sobra
da obra:
versos
e escombros
nos ombros.
Cerra
a pálpebra
que encerra:
cerra
o cio
em navio
nenhum.
(A batalha
não é minha).
Quem canta
seus mares
acalma.
A alma
encanta.
Espanta:
o que é dor,
o que não tem cor.
Odor de relva ao amanhecer...
Amanhã,
será?
Desata
o nó,
o nós,
o mim.
Enfim...
Alcança
a infinitude
na plenitude
do ser.
O que tiver que ter, terá.
Eis,
então:
o sal
do sol.
Senão.