ESC

Era o que tinha

e acabou.

Restou, então,

o que sempre sobra

da obra:

versos

e escombros

nos ombros.

Cerra

a pálpebra

que encerra:

cerra

o cio

em navio

nenhum.

(A batalha

não é minha).

Quem canta

seus mares

acalma.

A alma

encanta.

Espanta:

o que é dor,

o que não tem cor.

Odor de relva ao amanhecer...

Amanhã,

será?

Desata

o nó,

o nós,

o mim.

Enfim...

Alcança

a infinitude

na plenitude

do ser.

O que tiver que ter, terá.

Eis,

então:

o sal

do sol.

Senão.

Antônio Carlos Policer
Enviado por Antônio Carlos Policer em 07/08/2022
Código do texto: T7576992
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