imerso imenso.
novamente sinto asco.
áspero, eriçado, ofegante,
dói novamente respirar
e renovar,
rememorar,
remanescer e renascer,
cerrar o punho,
espernear.
estou longe, vasto, só, decrépito,
esperma externo,
ideal eterno da moral salutar.
soluçar,
sufocar,
soluçar.
não pára agonia pura,
escura,
pintura,
escultura plástica,
artreiro pincel pincelando feitiçar.
e o corvo a espreita de outro vôo,
e sorver a colheita,
cheirar a carniça,
saborear os vermes,
os podres cernes,
o bom ar.
e o polvo escurece a vista denovo,
acidente biológico,
tinta ao mar.
amar polvo é dar sem ver
nem crer em volta,
tampouco falar,
pronunciar
respirar.
por quanto tempo aguento,
quando irei sufocar
deixo à poseidon,
ogun, oxalá,
Yemanjá,
Yemaya ou Yemoja
qualquer deus pagão,
qualquer africano orixá.