Gente Esquisita
Gente esquisita
No estranho mundo que circula
onde o belo é feio e o feio é belo,
olha no espelho a barba espessa,
esfrega o olho inchado sem sono.
Anda na avenida de gente esquisita
que vive na contra mão da formiga,
senta no banco da praça sem vida
e olha toda aquela gente insossa.
Contempla o teatro ainda imponente
que exibiu a peça “Carmina Burana”,
que hoje improvisa musica sem pauta
mas que agrada a essa gente ignorante.
Deus! Que fizeram com a vida!
pega o caderno e compõe versos,
faz poemas de amor, para o amor
que essa gente tirou da vida.
Anderson Aguilar
11/06/06