Cala-te!...
Cala-te! ...é Outono
Cala-te!
Cerra teus lábios de fel
e trava tua língua infiel,
não ouses falar orgulhoso
do mal que fere o espírito.
Cerra teus punhos e golpeia
o espelho inerte que revela
a face, escondida na máscara
moldada na cera da hipocrisia.
Cala-te!
Não ria, pois teu riso é como
a lâmina do punhal afiado,
que na traição, rasgou o inocente
que na luz do sol te destes a mão.
Oh! maldito humano,
anda, ainda é tempo,
banha-te no sereno do Outono
e purifica-te sob os raios da lua.
AndersonAguilar
07/06/07