DADOS PROJETADOS

DADOS PROJETADOS

Projetos unificados por beijos pessoais,

Matam o amanhã temporal e noturno,

Das saídas iniciais.

Mergulhado na individualidade,

O dizer não pronuncia as posses das palavras.

O quase das antecipações,

Começa na estabilidade.

O repouso das perdas,

Ganha o intervalo dos sonhos.

O ser comparativo,

Liga as opções ao orgasmo.

O abraço age,

Com a graça das celebrações.

A elevação do trazer,

Ordena morte,

Aos pedidos das causas diárias.

O soar consecutivo dos instintos,

Possui horas enumeradas.

O quantificar do florescer,

Ausenta-se do já.

A negação, como uma seiva do nada,

Sabe motivar o levantamento do enterro.

A queda do chão miserável,

Define o canto da palidez.

A volta dos segredos remotos,

Retarda o perdão.

Demonstrações carnais da obscenidade,

Provocam o sexo da escuridão.

As idas do ter fálico,

Brilham nas ferrugens.

O sepulcro do esquecimento,

Vê beleza,

No tudo preenchido de crucificações.

O fechar implora,

Vezes paradisíacas e lendárias.

A salvação inocente das armas,

Despe o silêncio dos enfrentamentos.

Passagens frias,

Caminham por amabilidades fantasmagóricas.

O correr tumular,

Arde por novidades.

O tremor dos mistérios,

Dá forma às lápides.

Crenças geram,

O jogo da igualdade dada.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 15/08/2022
Código do texto: T7582521
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