Corruptos
E a porta em silêncio se abria
Para libertar fantasmas guardados,
Que outora estiveram aprisionados
Em uma cela escura e muito fria.
Escaparam ávidos os pecados
Nascidos da áspera hipocrisia,
Dos homens que sujaram o dia
Com seus desejos desgraçados.
Sujos os corações outrora nobres
Na lama esparramada no fundo
Da cortina enegrecida e insana,
Cortina colocada sobre os pobres
Habitantes corrompidos do mundo
Que maculam a raça humana.