Ainda a casa vazia

Ainda a casa vazia

Aconteceu um dia

Para a casa olhar,

Estava agora vazia

Alguém que partia,

Deixou-me a cismar!

Antes a casa era alegria

Pareço estar a sonhar,

A casa onde vivia

Está totalmente vazia,

E a vida fez mudar!

A dor jamais se alivia

Fica no peito a morar,

Aquela casa agora vazia

Foi antes a minha moradia,

E dela sempre me vou lembrar!

O excelente trabalho da Doce Val e agora o poema do prestigiado poeta Barrett ambos referidos à Casa Vazia despertou em mim a nostalgia de ver não há muito a minha casa igualmente vazia! Uma casa vazia é dor, tristeza e melancolia. Um abraço para ambos e para quantos um dia viram a sua vazia!

Casmil, 25.08.2022

Com muito agrado se insere no presente poema a interação de Doce Val que muito apreciei e aplaudo.

Um beijo e obrigado:

Minha casinha tão amada, saudosa, cheirosa,

Visão deliciosa como arrebol, cheia de sol,

Minha alma espreita, constrói metáforas,

Que seguem comigo, tecendo lembranças sem dó

Sob tua varanda, quantas tardes vi morrer

Apresso-me a sorrir, ouvindo a voz do vento

Colho um punhado de estrelas, é hora de dormir

No céu, a lua lânguida me sussurra um lamento.

Abraça-me hoje, toca-me que de emoções estou cheia,

Aquieta meu coração dos fantasmas de outrora,

Uma lágrima furtiva pela minha face desce sentida,

E vai rolando, rolando, no abandono das horas.

Minha alma se debate num misto de ansiedade e ternura,

Sonhos, desejos como ferro em brasa em mim escrito,

Cama, canto festivo tudo assim se ressuscita, e me diz

Novo tempo, suave bonança, é felicidade o que sinto.!!!

Beijos no coração, paz e luz! SALVADOR. 2608/2022// DOCE VAL.

CasMil
Enviado por CasMil em 24/08/2022
Reeditado em 26/08/2022
Código do texto: T7590046
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