DE ALMAS VAZIAS MAS GRANDES AMANTES

Nas noites tão frias

De almas tão vazias.

Era o que todos percebiam

Mas em seus íntimos isso não acontecia.

 

Traziam essas imagens insólitas

Pois assim sempre eram expostas.

No intimo grandes corações

Quantas vezes! Recheado de paixões.

 

Graciosas e sempre amáveis.

Em corpos que as madames invejavam.

E pela sociedade descartáveis.

Mas para os boêmios da noite admiráveis.

 

Nas canções sempre faladas

Pelos poetas sempre amadas

Aos amantes da noite e madrugada

Elas a única retaguarda.

 

Pelas pesquisas e estatísticas firmadas

Nesta vida que parece desregrada.

Quantas companheiras da alta sociedade

Sonha na noite viver essa realidade...

 

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 03/10/2022
Código do texto: T7619381
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.