Brasil
Adormecido insensível gigante
Esplêndido sono, eternos anos,
O brado do teu povo é retumbante
Ouvido muito além dos oceanos!
No olhar as lágrimas de sangue
No Ipiranga o grito de horror em excesso,
Ao ver seus filhos sujos no mangue
Da desordem do caos sem progresso!
Abre as tuas mãos aos desvalidos
Esfomeados, tristes e esquecidos
Apartados de tuas riquezas mil,
Salve, salve ó terra idolatrada
Injusta Pátria e ainda tão amada,
Somos os pobres do teu solo, ó Brasil!