Tuas mãos
Que mãos me acariciam mançamente
E conseqüente vem um desejo ilimitado?
Veneno, anestesia... Estou morto?
Não... São tuas mãos no meu corpo enamorado.
Que mãos me rodeiam e me descobrem
E de repente não tenho mais segredos?
- Tu és Zeus? - Não... Tu és o meu homem
Que entre os dedos me descobre...
Que mãos me escreveria um poema,
Sem tema, escrito no tato, só nos atos das mãos?
- Tuas mãos, no meu nome sem fonemas.
O amor que eu faço, não precisa de sons.