Na certeza do talvez

Que pena, meu bem, que pena.

Sinto muito por sentir só,

E No meu peito restou um nó,

Que o meu coração condena.

E na certeza do talvez,

E com a sua sensatez;

Mataste a mim com sutileza,

Pelo “não” me dado com cruel frieza.

Talvez eu estivesse enganado,

Cego e apaixonado.

Não enxerguei com clareza,

E do talvez restou-me cacos de certeza.