Violante

Violante

Não sei quando, foi o dia

Uma moça, talvez estudante,

Com roupagem de fantasia

Olhos brilhantes de alegria,

No comboio seguia triunfante…

Por vezes, de soslaio, sorria!

Estava uma tarde escaldante,

A moça nada dizia

Apenas apontamentos lia,

E a paisagem via por um instante!

Parece a história uma fantasia

Chamava-se a moça Violante,

O olhar era felicidade e alegria

Foram momentos de magia,

Perdidos num instante!

Não faço ideia de quem seja Violante, li o seu nome na capa do que me pareceu ser um caderno de apontamentos.

Seguia sentada no banco frente ao meu. Ora debruçava o olhar para o caderno ora para o exterior, através do vidro da carruagem, no percurso entre o Estoril e Cais do Sodré.

A sua imagem a perdi quando em Oeiras se apeou!

Eventualmente, Violante, pode não ser o seu nome próprio, ter um outro qualquer!

Este é um poema inspirado por uma anónima como anónimo é o autor dos modestos versos.

Casmil, 05.10.2022

CasMil
Enviado por CasMil em 10/10/2022
Código do texto: T7624373
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