Perdoa-me

Tantos erros e tropeços,

Perdoa-me, se eu ainda lhe entristeço...

Mas eu ainda não conheço

O endereço da obrigatoriedade

São tantas inverdades...

Que nos empurram goela abaixo,

Mas a cabeça eu não abaixo!

Tantos desalinhos e desatinos,

Tantas vezes eu desafino...

Na estrada sinuosa da vida

Sinalização indefinida...

Perdoa-me, se eu ainda lhe preocupo...

Mas a minha mente eu não desocupo

De coisas que eu acredito e tanto reflito

E por isso, aflito eu insisto,

Que a poesia ainda é o melhor grito!

Tantas invenções e contradições,

Imensuráveis paixões...

Perdoa-me, se eu ainda desafino,

Na estrada sinuosa da vida,

A sinalização é indefinida!

P.P.C. 13/10/22

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 13/10/2022
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