CAMINHANDO SEM DESTINO

Andando para nenhum lugar,

Meu coração está cansado...

Dessa selva de pedras,

Desistindo de lutar...

Já não acredito que amores aconteçam

Ou, talvez, que permaneçam...

Roubaram meu amor,

Não entendo o que é amar.

Na ferida aberta, repousa a saudade da felicidade, que um dia acreditei vivenciar.

Quem sabe um dia, nova razão encontrarei...

Terreno arenoso do meu peito, alguma flor há de brotar!

O tempo...

O tempo não pára, o relógio da vida indica que a noite é longa, e o dia talvez nem chegue a raiar.

Nessa escuridão vou caminhando, lágrimas me acompanham...

Solidão como estrela-guia, não aponta em nenhuma direção.

Apenas uma fagulha me faz respirar, o desejo de sobreviver nesta jornada, vendo alguns raios de sol...

Reaprendendo o Amor,

Reaprendendo a Amar...