AVISTAR HUMANO

AVISTAR HUMANO

O avistar diminutivo do enterro,

Chama as substituições pessoais,

De individualidades da negação.

Passagens intensificadas pelo bem,

Ausentam nomes.

A generalização das especificidades,

Dura com as efemeridades.

O erro das alternativas reais,

Traz o nada ao ser.

A coletividade dos olhares táteis,

Sente a observação sem toques.

As condições das quedas,

Admiram as mesmices das aproximações distantes.

As certezas do já,

Têm a estabilidade do ainda.

O haver único da beleza,

Apoia a sede.

Adversidades demonstrativas,

Veem todas as propriedades.

As formas das cores sem aroma,

Possuem muitas vozes.

As dores apresentadas pelo mundo,

Concedem os meios de fundação ao afundar.

A marginalização possuída por margens,

Seca o molhado das lavagens.

Singulares e múltiplas,

As inclinações sonoras,

Ensurdecem a circulação das pedras pela grandeza.

O tudo paradisíaco da naturalidade,

Localiza as posições,

No diário nunca.

O esconderijo do atraso,

Voa ao inconsciente.

O impelir do movimento,

Define razões.

O não dos segundos,

Enumera e quantifica o apenas.

As precipitações do temor mensageiro,

Noticiam premeditações.

Comparações figuradas,

Inventam pressas insinuantes à humanidade.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 26/10/2022
Código do texto: T7635881
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