Dor que alucina
De onde nasces dor que alucina
Entristecendo a minha alma,
Que já sem a desejada calma
Perde a sua luz que foi divina.
Porque a paz assim termina
Esfregando na pele o trauma,
Da desilusão que bate palma
Diante da lua que não ilumina.
Choro tão alto o meu pranto
Quase transformado em rancor
Pelas garras desta minha dor,
Perdeu-se a vida seu encanto
Quando transformado em vapor
Levado foi pelo vento meu amor.