Praças e Papéis de Crepon

 

As praças da minha estrada tem graça e gente

Todo dia alguém chega, ouve, conversa e sente.

Outras horas os escorregos levam-me ao chão

É aventura no trampolim da lida em comoção.

 

As praças da minha estrada tem fortes calores,

Um vento inquieto, um coração vazio de amores,

Tem um rodopiar de letras da palavra cruzada,

Dados rolam, ocasiões de xeque-mate da vida.

 

A estrada às vezes é colorida, íngreme e estreita.

Tem bem distante uma vista preferida e inteira,

Há sonhos desfilando em papéis crepon branco,

Um espetáculo circense e muitas danças de coco.