Justizmord
Justizmord
Condenação de um inocente à morte
Sandra Ravanini
Pena de vida, não há sentimento no fosco gatilho,
nem mãos e nem as falhas leis protegem os justos cidadãos
dos assassinos e da cena de morte em fria execução
caindo estupidamente, orai no asfalto, eis-nos o trocadilho.
Endireitar males humanos, quem sabe dentro de um forte
bem distante de nós, os tortos seres entrincheirados
nos nossos muros, sem exigir ou questionar os libertados
dos indultos, um outro insulto indicando-nos à pena de morte.
O que te falta ordem e progresso? É a perda desta blindagem,
é ver o ente caindo ou quem sabe anular o enfeite do rosto,
tirar do teu bolso a vergonha, escárnio de um descrido posto
tão... Brasil, regando lápides sem lágrimas. Vaia a coragem!
13/07/2007
21h52